sexta-feira, 30 de março de 2012

Padrão sem Desvios

Sabe quando o olho, de tão inchado, nem abre pela manhã?
Tenho duas memórias com essa feição
Por motivos diferentes
Mas nem tão destoantes assim

Esquisito é esse sentimento matinal
As lembranças daquele mal amar passado
Insistem em retornar e bagunçar
Com o que restou do meu coração

Gosto de lágrima e angústia em minha boca
Nos olhos, vê-se o desespero de não saber o amanhã
Ah, o amanhã!
Esse sim será cruel

Será que me rendo?
Será que procuro por apoio maternal?
Como um bom gaúcho digo: "mas bem capaz!"
Me conheço, vou ficar recolhida
Sozinha e sentindo falta de algo que foi irreal.

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